34 profissionais da cidade reuniram-se em Espoo durante a conferência anual Eurocities para um evento paralelo da IURC (8 de junho) e uma sessão de ligação em rede rápida (10 de junho) para debater a sua experiência de cooperação internacional, debater expectativas, realizações, boas práticas a apresentar e oportunidades de melhorias.
O evento paralelo teve início com um debate sobre as expectativas das cidades europeias quando se envolvem em atividades de cooperação internacional com cidades fora da Europa. As expectativas parecem estar ligadas ao nível de experiência internacional de cada cidade. Como ponto de partida, as cidades poderão procurar visibilidade internacional, novas ligações e oportunidades de ligação em rede, o que poderá conduzir à criação de futuras parcerias e à procura de oportunidades de financiamento. Para as cidades que têm laços de cooperação internacional de longa data, os objetivos tendem a tornar-se mais concretos. As cidades salientaram a importância do intercâmbio de boas práticas para melhorar políticas específicas, aumentar a sensibilização para as questões societais e dar a conhecer ideias de projetos. Inspirar-se nas lições aprendidas e nos conhecimentos sobre outras formas de enfrentar desafios comuns fora da Europa continua a ser uma prioridade fundamental, ao mesmo tempo que a abertura de novas oportunidades de mercado para as suas partes interessadas também foi identificada como importante (embora não seja um objetivo primordial para 31% dos participantes).


O grupo também debateu diferenças e semelhanças no que diz respeito à cooperação internacional com os pares europeus em comparação com a cooperação com cidades fora da Europa. As cidades salientaram que, embora os objetivos possam ser semelhantes, as diferentes dimensões das cidades fora da Europa, bem como as diferenças culturais, podem representar um desafio para uma cooperação significativa, mas também uma vantagem em termos de alargamento das suas próprias perspetivas e de descoberta de abordagens imprevistas. Foram também sublinhadas diferentes estruturas políticas e de governação como complexidades com que as cidades se deparam quando cooperam com cidades fora da Europa.
O evento paralelo terminou com um debate de grupo sobre a participação das partes interessadas e a abordagem da hélice quádrupla. Os principais resumos da discussão final estão resumidos aqui abaixo e no PDF para download no final do artigo:
- A participação das partes interessadas no âmbito de uma abordagem de hélice quádrupla, que continua a ser um desafio para o programa, pode ser reforçada se um ecossistema existente pré-identificado estiver ligado às ações concretas que as cidades estão a levar a cabo no âmbito da cooperação. As regiões do & das cidades são, por conseguinte, incentivadas a envolverem-se na cooperação regional do & urbano internacional com uma ação que já envolve um ecossistema de partes interessadas.
- Envolver o setor privado e justificar o envolvimento de uma empresa em detrimento de outra continua a ser um desafio para as cidades. As cidades salientaram que o recurso a terceiros, como as Câmaras de Comércio, para envolver entidades do setor privado pode facilitar o processo de seleção.
- O tipo de ações que podem ser bem-sucedidas na cooperação internacional são as que têm uma perspetiva de longo prazo, são financiadas estrategicamente e têm um nível de execução amadurecido.